sábado, setembro 01, 2018

REFLEXÕES CAÓTICAS: As Ideias de João Amoêdo


As ideias de João Amoêdo foram o ponto de partida para a criação do Partido Novo. O estatuto do Novo, portanto, reflete primordialmente princípios de vida adotados por ele e, obviamente, adicionado de contribuições daqueles que se associaram a ele por empatia. O Novo, portanto, é o único partido que verdadeiramente tem candidatos com discursos totalmente atrelados ao programa do partido. Mais que isso, para se para ser filiado já é exigido que você seja "ficha limpa", para ser candidato você precisa passar por processo seletivo onde é verificado quanto de suas ideias e práticas se coadunam com os princípios do NOVO. Votar, portanto, em seus candidatos não é apenas votar em outros candidatos que não estão tentando se re-eleger, é votar em candidatos que representem ideias novas.

Sou filiado ao NOVO porque me identifico com o liberalismo como sistema econômico e me posiciono politicamente como de centro direita por consequência. Gostaria, sim, de caminhar para algo que rotulo de capitalismo-social a ser atingido por um Estado que incentive e premie as empresas a terem uma visão de que quanto mais cidadãos forem incluídos no sistema produtivo, melhor e mais rápido será para todos. Os empresários de porte deveriam perceber que a partir de um certo ponto de seus negócios a estratégia de acumular mais e mais não acrescenta mais. Mais, com certeza, teriam de retorno se aplicassem mais em dar mais qualificação e incluir mais gente no mercado de trabalho.

Fui contra o dogma do NOVO de não usar dinheiro público para financiamento de partidos e de campanhas por uma razão muito simples: se você quer mudar as regras do  jogo, primeiro entre no jogo, ganhe, e então mude as regras. Hoje entendo, porque compreendo a determinação de verdade transparente que o partido quer manter, mas isto dificulta enormemente o trajeto para atingir seus objetivos e tem um caráter quixotesco implícito, mas não posso deixar de aceitar que grandes transformações só são possíveis quado se pensa e age "fora da caixa". 

Haverá possibilidade de superar os obstáculos ainda a tempo de vencer esta eleição  para presidente e mesmo de eleger 40 a 50 deputados federais como desejado? Ou isto não é tão importante quanto iniciar uma trajetória que possa resultar em sucesso em 2022? Será que podemos abrir mão do risco de ter agora uma continuidade da esquerda que nos legou uma enorme recessão ou termos uma cambalhota à extrema direita em nome de um início de expurgo da esquerdopatia que aparelhou totalmente as principais instituições do País com propostas de divisão entre nós e eles, entre brancos e outros, entre homens e mulheres etc.? Tais respostas começaremos a ter a partir de outubro.

Até aqui vim me posicionando a favor de Bolsonaro, não por ele, com quem não comungo a maioria de princípios de vida. Minha opção de voto não era nele mas na escolha de Paulo Guedes para seu super-ministro da Fazenda, um liberal convicto, que defende a necessidade de devolver urgentemente o poder aos cidadão através de descentralização política e redução das receitas do nível federal em benefício do aumento das receitas de estados e municípios. Mas isto também é uma proposta básica do Partido NOVO.

Sou radicalmente contra a aceitar que militares governam melhor do que civis. Há uma cegueira intencional para as tantas lambanças que fizeram. Aqueles que veem em Bolsonaro uma volta dos militares ao poder, fingem não ver que os militares devolveram o poder aos políticos exatamente por que o sistema de caserna com o qual estão afins é baseado em hierarquia rígida onde não há espaço para sistemas democráticos que inviabilizariam seu papel eficaz para o País. A caserna não aceita nada além de autoridade ditatorial. Os militares de hoje (como os de 64) não vão abrir mão de agir  em defesa do Brasil, seja contra intenções de fora ou de dentro. Mas se isto um dia for imperioso, o será, antes de tudo, por incompetência nossa (todos nós) e o será com o objetivo de correção de rumo, pontual e de curta duração. É minha convicção.

Em carta enviada aos Prefeitos, João Amoêdo afirma: "O NOVO acredita que o poder e a arrecadação devem estar mais próximos do cidadão e, por isso, devem estar concentrados nos municípios. O NOVO é favorável a reforçar o federalismo no Brasil. Descentralizar as decisões e a arrecadação, deixando mais recursos com os municípios e menos em Brasília. Assim, o cidadão pode exercer maior cobrança e fiscalizar melhor como é gasto seu dinheiro de impostos". E isto para mim é a prioridade número um. O poder invertido efetivamente, de baixo para cima. Do  cidadão para o Governante.

Hoje, mudei definitivamente meu voto, um voto que se pretendia útil. Mas que utilidade seria? Se voto no Bolsonaro e ele não ganha, deixei de votar com minha consciência e não ganhei nada. Se ele ganha, deixei de contribuir para o crescimento de uma proposta política com a qual me identifico fervorosamente. E para completar, se sou um ferrenho defensor de que as coisas não mudam no curto prazo, que o único caminho efetivo é plantar hoje para colher frutos amanhã, então não tenho mais nenhuma razão para não votar em total respeito à minha consciência.

Mudei meu voto. Voto em João Amoêdo para Presidente e voto em todos os demais cargos em candidatos do NOVO porque, se não vamos conseguir a renovação desejada, precisamos, no mínimo, iniciar tal processo elegendo gente que pensa e age diferente. Se você também quer conhecer mais o João, assista e essa oportunidade que lhe foi dada para expressar os valores do PARTIDO NOVO em palestra no BTG. Mais clara e completa impossível. 

Mas independente de em quem você votar para Presidente, vote em candidatos do Partido Novo para Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. É o caminho para iniciarmos uma renovação dos quadros políticos.

Se você também não gosta de hipocrisia na política, você precisa conhecer o PARTIDO NOVOhttps://novo.org.br

quarta-feira, agosto 29, 2018

REFLEXÕES CAÓTICAS: Elite Subsidiada II

O tema educação está nas pautas das entrevistas aos candidatos à presidente da república. Em especial, a gratuidade do ensino universitário. Não foi diferente ontem (28/8/18) com Bolsonaro na GloboNews.

Em maio de 1994 enviei mensagem à seção Cartas do Leitor de O Globo com o título Elite Subsidiada,  esta a razão de titular este post como Elite Subsidiada II. Daquela destaco esta frase: Que situação estapafúrdia é essa em que defendemos o direito de o pobre ter curso superior se ele nem ao menos sabe ler por falta de salas de aula, professores e material escolar?  Vinte e quatro anos depois, continuamos subsidiando ricos, mas gastando 6% do orçamento (50% acima da média dos países da OCDE), e com 7 milhões - dos 35 milhões de estudantes dos ensinos fundamental e básico - com defasagem de 2 ou mais anos causada por diversas razões (dados desta semana divulgados pelo UNICEF).

Em 1970 ingressei na USP. Minha escolha teve 2 motivos: fazer uma faculdade de excelência e sair de casa, criar asas, por este motivo as opções do Rio foram descartadas por muito próximas. Meu pai era um comerciante de classe média, mas já naquele momento tendo sua renda reduzida à metade do que houvera sido até 5 anos antes. Mesmo assim, ele faria, com prazer, um esforço para pagar uma faculdade particular. Eu, portanto, usufrui desta benesse do Estado em detrimento de alguém que efetivamente não poderia pagar nada. Tal como meus muitos colegas de classe cujos carros importados estavam estacionados à frente da faculdade.

Então o governo criou o financiamento estudantil (FIES) fazendo a alegria das universidades particulares que proliferaram em quantidade e baixa qualidade. Nunca entregamos tantos diplomas universitários a tantos analfabetos funcionais. E o problema não para por aí. Tenho a história de uma pessoa muito próxima que entrou para o sistema, poucos meses depois se acidentou gravemente, teve que interromper o curso, voltou meses depois, e hoje, ganhando pouco mais que o salário mínimo e tendo que contribuir significativamente com gastos da família, resolveu abandonar de vez, não sem antes ter que comparecer ao Banco do Brasil para negociar o pagamento de uma dívida de R$ 7.500,00 com o sistema por um diploma que jamais terá.

Nossos formuladores de políticas de educação esqueceram de levar em conta a realidade da vida de milhões de brasileiros. Este meu conhecido não vai se formar, não porque não tenha este sonho, é que a realidade dele é muito mais enfática do  que o discurso dos políticos.

E hoje, 30/08/18, o MEC divulga dados que nos dão conta de que mais de 70% dos que concluem o ensino médio não atingem o nível básico de conhecimentos em português e matemática. Provavelmente eles irão se integrar ao contingente crescente de analfabetos funcionais. A política de dar qualquer ensino desde que aumente a estatística simplista de mais gente nas escolas, só produz mais cidadãos frustados, pois serão preteridos pelo mercado de trabalho que optará, SEMPRE, pelos mais capazes. Como prêmio, tais "formandos" receberão a dívida do FIES a pagar em suaves prestações a serem deduzidas de seus salários em empregos de nível técnico se conseguirem.

Neste evento de divulgação dos estudos do MEC, o próprio ministro da Educação, Rossieli Soares, reconhece que o ensino médio está "no fundo do posso".

E assim vamos ficando cada vez mais para trás em relação aos países desenvolvidos, desenvolvidos porque descobriram o segredo do crescimento do desenvolvimento econômico que leva ao aumento da qualidade de vida.

Até quando vamos continuar na mediocridade da esquerdopatia crônica?

Encerrando, assistam aos vídeos abaixo:






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quarta-feira, agosto 22, 2018

REFLEXÕES CAÓTICAS: As Ideias de Bolsonaro

No discurso político para angariar votos vale dizer qualquer coisa. Nesta eleição, curiosamente, todos os candidatos à presidência da República, estão dizendo praticamente a mesma coisa. Políticos à esquerda e à direita nunca estiveram tão próximos. Mas não surpreende, dado que o país está chegando ao fundo do poço, fundo que nunca chega por definitivo. 

Confira abaixo os nove pontos defendidos por Paulo Guedes, o provável ministro da Economia de  Bolsonaro caso venha se eleger presidente. Apenas os itens 6, 7 e 8 podemos dizer que são exclusivos de Bolsonaro, os demais estão inseridos na fala de todos, diferindo apenas no modus operandi. De minha parte, considero apenas os itens 6 e 7 fundamentais e básicos para todos os demais. Entre colchetes, minha avaliação sobre a dependência para viabilidade da proposta.

1. Reforma Política: adoção de cláusula de votação em bloco, conforme programa de cada partido, para garantir a governabilidade.
[Depende de negociação com o Congresso.]

2. Reforma Fiscal: Corte efetivo de gastos, para viabilizar a queda estrutural dos juros e das despesas de rolagem da dívida pública.
[Depende de negociação com o Congresso.]

3. Previdência: Realização/ampliação da reforma do atual sistema previdenciário e criação de sistema de capitalização, com contas individuais, para novos participantes.
[Depende de negociação com o Congresso e de superação da resistência dos prejudicados.]

4. Benefícios: Corte de privilégios do funcionalismo e fim de isenções fiscais e de empréstimos subsidiados concedidos por bancos públicos para grandes empresas.
[Depende de negociação com o Congresso e de superação da resistência dos prejudicados.]

5. Reforma administrativa: Redução do número de ministérios, para modernização e racionalização da máquina pública.
[Depende de superação da resistência dos prejudicados.]

6. Federalismo: Fortalecimento da federação, com descentralização de recursos e atribuições do governo federal para os estados e os municípios, com o objetivo de aumentar a eficiência de políticas públicas.
[Depende de superação da resistência dos prejudicados.]

7. Banco Central: Independência de gestão e mandato de quatro anos para a diretoria não coincidente com o mandato do presidente da república.
[Depende de negociação com o Congresso.]

8. Desestatização: Privatização de estatais e concessões de serviços públicos, com uso dos recursos para reduzir dívida pública.
[Depende em grau elevado de superação de resistências da opinião pública.]

9. Reforma tributária: Simplificação do sistema com redução de alíquotas e ampliação de base de tributação.
[Depende de negociação com o Congresso e de superação da resistência dos prejudicados.]

Bolsonaro é um dos dois únicos candidatos que, se eleito, pode acrescentar um décimo item nesta lista, qual seja o início de um processo de desaparelhamento de todas as principais instituições do país, hoje impregnadas por uma extrema esquerda que tanto mal já nos fez.

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terça-feira, agosto 14, 2018

REFLEXÕES CAÓTICAS: Pequenas Notas Destes Últimos Dias

Pequenas notas coletadas por aí nos últimos dias.

1) O MDB está buscando sub-celebridades com potencial de serem “puxadoras de votos” para aumentar suas bancadas no Legislativo. Em complemento, informa o Estadão que "quase 90% dos deputados estaduais de São Paulo vão concorrer à reeleição". E uma pesquisa do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) mostra que dos 513 deputados federais, 497 são candidatos à reeleição e com 75% de chance de vitória. É nossa esperança de uma renovação na política minguando, minguando, minguando... 

2) O PCC, para dar variadas ajudas aos seus "filiados", cobra destes uma mensalidade no valor de 950 reais. Mas quem paga somos nós, honestos-otários cidadãos trabalhadores pagadores de impostos, já que nosso governo socialista destina a cada um o tal "auxílio-reclusão" cujo valor é de 1.389 reais!!! Ei, presta atenção, é 46% maior que o salário mínimo!!!

3) Ainda no embalo do PCC, há dois anos um membro dessa "distinta" organização foi integrado ao Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de São Paulo.

4) Para qualquer coisa que desejamos reivindicar ao Estado, temos que apresentar documentos, certidões etc., sem o quê não aceitam nossa inscrição, demanda, requerimento etc. Entretanto, parece que o STJ vai aceitar o registro da candidatura de um presidiário, em total descumprimento da lei da Ficha Limpa!!! Esperemos para ver.

5) Nós carecemos de verdadeiras práticas democráticas. Precisamos nos espelhar no MTST que tem nos seus estatutos a seguinte pérola: "o critério principal para a conquista da moradia é a participação nas lutas e assembleias".


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terça-feira, julho 31, 2018

REFLEXÕES CAÓTICAS: Pequenas Notas Do Hoje

Pequenas notas sobre notas coletadas hoje em O Antagonista.


1) O DEM (direita) e o MST (esquerda radical), parece terem se unido no Maranhão!!! Desmonte do sistema político brasileiro.


2) Os advogados não pediram, mas por "decisão de ofício" o Ministro Toffoli soltou um presidiário ilustre. Desmonte do sistema judiciário brasileiro.

3) Tráfico de drogas finalmente liberado para quem não tem como se sustentar. Desmonte do sistema penal brasileiro.

4) Neymar cai-cai, objeto de chacota internacional, 15 dias pós término da Copa, recebe 7,1 milhões de dólares para confessar, candidamente, em comercial de TV, que "Você pode achar que eu exagero, e às vezes eu exagero mesmo". Que lindo! Platão se contorce no túmulo sem ter espaço para "rolar". Desmonte da ética universal.

5) Ana Paula, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, em carta aberta (vale a leitura), aponta o disparate entre dois fatos atuais do esporte: enquanto testes de antidoping são exaustivamente feitos para evitar que atletas femininas consumam testosterona, as entidades que comandam os esportes estão fazendo vista grossa para homens que, como o jogador Rodrigo, da Superliga, se transmute em Tiffany Abreu e esteja jogando na liga feminina. Desmonte insano das diferenças biológicas entre os sexos.

6) Por fim, a campeã do dia. Com a terceirização da greve de fome, será que temos de aceitar que a moral não tem mais espaço na sociedade contemporânea? Vale tudo pela oportunidade de roubar o País? Até mesmo ser presidiário e em rebeldia tardia contratar 6 crédulos para fazer greve de fome em seu lugar!!!??? Vai muito além da hipocrisia. Os dirigentes petistas perderam completamente o senso da vergonha e do ridículo. Quantos simpatizantes ainda não sentem vontade de vomitar? Desmonte dos valores morais.

Se você também não gosta de hipocrisia na política, você precisa conhecer o PARTIDO NOVO.